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Pense globalmente, atue localmente


Más de 20 expertos llegados de todo el mundo se dieron cita en el I Congreso Internacional de Sostenibilidad organizado por Knauf a finales de 2018, para dar su punto de vista sobre el estado del desarrollo sostenible, retos pendientes, o si estamos trabajando a un ritmo lo suficientemente rápido para dar respuesta a cuestiones acuciantes como el cambio climático, el derroche de energía o el déficit energético de algunos países.

Estas son las principales conclusiones que se extrajeron de sus intervenciones:

Tabela 1 - Abordagem Global para a Sustentabilidade: O que queremos dizer com sustentabilidade?

Moderador: Charo Barroso
Intervenções de Heiner Benking, Marylin Mehlmann, Walter Stahel e Antonio Lucio.

Conclusões

  • Os especialistas concordam que o futuro deve ser sustentável, mas também reconhecem a dificuldade de chegar a um consenso que defina a sustentabilidade.
  • As dimensões clássicas da sustentabilidade: ambiental, económica e social são reducionistas para uma realidade tão abrangente, onde convergem temas como educação, cultura ou saúde.
  • Sustentabilidade é um conceito vivo que, se for simplificado, é apenas uma distração quando se trata de definir as questões realmente importantes para podemos transformar o presente em que vivemos.
  • Os especialistas concordam que é preciso ir além das palavras, porque quanto mais falarmos de sustentabilidade - e temos vindo a fazê-lo nestes trinta anos- mais óbvio é o fato de que nenhum progresso foi feito, pelo menos nos seus principais desafios.
  • O relatório Brundtland foi a primeira tentativa de eliminar o confronto entre desenvolvimento e sustentabilidade e, até hoje, ainda há trabalho a ser feito. No entanto, as gerações atuais, que definirão o futuro, estão mais conscientes da necessidade de ações urgentes. Porque está em jogo, não o futuro do planeta, mas também o do homem, que deve ser colocado no centro da sustentabilidade.
  • Mudanças ocorrem quando "quando há um equilíbrio razoável entre insatisfação e esperança".

Tabela 2 - Abordagem local da sustentabilidade: como alcançar uma comunidade sustentável?


Moderador: Jorge Granullaque
Intervenções de Salvador Rueda, Sylvia Lorek e Dirk Glaesser.

Conclusões

  • O peso do marketing nos nossos modelos de consumo faz-nos viver obcecados com o consumismo exacerbado. É um tipo de consumo, baseado na propriedade privada, que foi perpetuado nos modelos de sociedade ao longo dos anos, e do qual devemos sair o mais rápido possível.
  • O conceito de aluguer de casa deveria ser incentivado porque as cidades seriam automaticamente mais habitáveis ​​e menos poluídas, os cidadãos viveriam mais próximos dos seus empregos e não precisariam de carros (ou tempo) no local de trabalho.
  • Cada uma das ações que podem ser lançadas para avançar no desafio da sustentabilidade, está nas nossas mãos. O turismo é uma das atividades que torna o ser humano mais poluente. Embora seja verdade que o turismo pode ajudar a impulsionar as economias locais, a prática massiva dessa atividade gera problemas nas cidades mais visitadas, e é um reflexo claro do sistema de consumidores malucos em que vivemos.
  • Má organização da sociedade para enfrentar o problema da sustentabilidade é notável porque há anos tem sido aplicada uma explicação reducionista da pegada ambiental dos seres humanos e nunca foram aplicadas medidas fortes para enfrentar nossa ação.

MESA 3 - ENFOQUE LOCAL DE LA SOSTENIBILIDAD: REDEFINIENDO LA ARQUITECTURA Y LOS MATERIALES.


Moderador: Anatxu Zabalbeascoa
Oradores: James Greyson, Michael Braugart, Anupama Kundoo e Umberto Fugiglando

Conclusões

  • Se não podemos definir o que é sustentabilidade, não poderemos promovê-la. É necessário desconstruir um conceito tão vasto como a sustentabilidade, de modo a simplificá-lo, e a simplificar a forma como é comunicado.
  • Sustentável é substituir o que é usado. Mas essa definição, que pode ser mais do que válida para a sustentabilidade do prisma económico ou ambiental, não funciona aplicada à sociedade (sustentabilidade social).
  • É realmente importante diferenciar entre sustentabilidade e utilização inteligente dos recursos. São dois termos que podem complementar, ou serem opostos entre si.
  • A substituição de produtos por serviços é sugerida. Como tem sido o exemplo do uso das bicicletas, regulamentado pelas prefeituras, nas principais cidades, espanhóis e de outros países europeus. Neste caso, graças a este serviço, foi possível terminar com veículos muito poluentes.
  • Sustentabilidade envolve limitar ou reinventar, e implica uma grande mudança que resultará em novos materiais, novas formas de negócios e, possivelmente, em novas organizações sociais e novos modelos de urbanismo.

MESA 4 - ENFOQUE SOCIAL DE LA SOSTENIBILIDAD: ¿ES LA SOSTENIBILIDAD UN TEMA DE ACTUALIDAD?


Moderador: Carlos Martí
Intervenções de Carlos Ruano, César J. Palacios, Albert Punsola e Francisco Sierra.

Conclusões

  • A imprensa está a passar por uma forte crise de identidade, mas a sustentabilidade é uma questão da maior atualidade, e a imprensa nem sempre a vê dessa forma.
  • A imprensa está preocupada em atingir o grande público e, em algumas ocasiões, não considera que um tópico como a sustentabilidade possa interessar a toda a sua audiência. A imprensa não evoluiu como a sociedade, e permanece num mundo bastante analógico, bem distante do contexto virtual em que vivemos atualmente.
  • Questões como as alterações climáticas nem sempre são consideradas pelos jornalistas como um risco real e relevante para a sociedade, pelo que, por vezes, não são suficientemente informadas sobre elas. Os jornalistas devem envidar todos os esforços para traduzir informações verdadeiras e verdadeiras sobre as alterações climáticas.
  • A sustentabilidade não é apenas uma questão de jornalismo ambiental, mas também económico e social. A mensagem pode ser simplificada, mas há também o perigo de que o termo, devido ao seu uso excessivo, perca sua relevância para a sociedade.
  • Informações sobre sustentabilidade devem ser humanizadas. Com histórias sobre pessoas, é mais fácil alcançar todos os tipos de público. Em termos de sustentabilidade, o conteúdo deve ser mais humano. Temos que transformar coisas importantes em coisas interessantes que estão perto das pessoas.
  • O tempo para a imprensa é um fator que deve ser considerado. Uma notícia pode não ter lugar num noticiário, mas há muitos outros meios digitais, onde seguramente teria um lugar.
  • As empresas são ótimas fontes de conteúdo e devem ser consideradas como uma fonte.


Se concorda com estas conclusões, não hesite em assinar as visões do Manifesto 30 e participe do grande desafio do desenvolvimento sustentável.